Ao estudarmos a história da arte percebemos claramente que em todos os tempos o ser humano se ocupou de sua representação: na Grécia antiga escultores como Praxíteles e Fídias procuravam um ideal de beleza, simetria e harmonia que representasse externamente as qualidades humanas. No antigo Egito a arte procurou fixar a história e a magia sob a forma de pinturas, desenhos e esculturas em que se representava não o que se vê, mas o que se sabe. A pintura clássica retratou tanto a constituição social e econômica das sociedades quanto o imaginário religioso que a cristandade pretendia transmitir aos fiéis. A arte moderna procurou desconstruir a ideia unívoca de representação, ocupando-se do corpo humano para lhe dar um caráter multidimensional como vemos em Picasso, e a arte contemporânea ainda se debruçam sobre a representação do corpo humano, eventualmente como crítica aos padrões estéticos vigentes.
O que nos interessa neste texto é pensar sobre como o trabalho com a figura humana nas aulas de arte pode ser contextualizado na necessidade do ser humano de compreender a si mesmo. As artes, como linguagens que são, comunicam idéias, preocupações e visões de mundo, permitindo uma revisão, uma melhor compreensão de quem somos e qual nosso lugar no mundo. Na construção da representação da figura humana aprendemos mais sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre os limites Eu-Outro, essenciais na construção da identidade.
O que nos interessa neste texto é pensar sobre como o trabalho com a figura humana nas aulas de arte pode ser contextualizado na necessidade do ser humano de compreender a si mesmo. As artes, como linguagens que são, comunicam idéias, preocupações e visões de mundo, permitindo uma revisão, uma melhor compreensão de quem somos e qual nosso lugar no mundo. Na construção da representação da figura humana aprendemos mais sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre os limites Eu-Outro, essenciais na construção da identidade.
Trabalho realizado na disciplina de artes pelos alunos da Correção de Fluxo, coordenados pela professora Jorgeana.
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